9.2.07

Crescimento (falta de) - inovação tecnológica (I)

A Folha de São Paulo, em editorial publicado na edição de 5 de fevereiro de 2007, tratou dos problemas da pesquisa tecnológica no Brasil:

  • "Em 1990, o Escritório de Patentes dos EUA concedeu 41 desses privilégios ao Brasil e 225 à Coréia do Sul. Em 2004, foram respectivamente 192 e 4.590. A diferença atual exprime bem a distância que separa os dois países em sua capacidade de aportar produtos de alta tecnologia ao mercado global".
  • "O Brasil continua a patinar nesse terreno também internamente. Em 1990, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial reconheceu um total de 4.712 patentes. Década e meia depois, em 2004, foram apenas 7.047".
  • "Há ainda distorções qualitativas. Persiste o abismo que separa a pesquisa acadêmica do setor empresarial. No ranking dos maiores patenteadores, no período 1999-2003, figuram nove instituições públicas. O normal seria que empresas privadas ocupassem as posições de destaque, mas apenas 10% dos pesquisadores no Brasil estão no setor privado hoje".
  • "Alguns indicadores começam, porém, a melhorar, como a parcela do PIB investido em pesquisa e desenvolvimento, que deve chegar a 1,3% em 2006 (ainda longe dos 2% pretendidos). O número de artigos de cientistas brasileiros também continua a progredir (aumento de 19%, entre 2004 e 2005)".