11.2.07

Estudo de caso para alunos de microeconomia - presente eficiente

Duas postagens anteriores, sob o título de "O peso morto do Natal", incluíram links para artigos de James Surowiecki e de Steven Dubner e Steven Levitt mostrando que apenas presentes em dinheiro satisfazem com certeza o critério de eficiência segundo o qual o valor (benefício) do presente para o presenteado deve ser pelo menos igual ao seu custo para o presenteador.

Um artigo na edição de hoje do New York Times, a propósito do Dia dos Namorados nos Estados Unidos (Valentine's Day), que acontece em fevereiro, argumenta, porém, que oferecer presentes que custam mais do que valem para o seu receptor corresponde a sinalização num contexto de informação assimétrica. Como o receptor do presente não sabe ao certo quanto o doador gosta dele, oferecer um presente muito caro, possivelmente com custo maior do que o benefício, é uma forma de sinalizar a intensidade da afeição. A emissão do sinal, para cumprir sua finalidade nessas circunstâncias, como se sabe, deve ser custosa.