"O nível do câmbio está muito associado ao nível de poupança do país. Países que poupam pouco, como o Brasil (no primeiro trimestre, foram apenas 11,1% do PIB), tendem a ter um câmbio mais valorizado. A China, que poupa cerca de metade do PIB, tem facilidade para ter uma taxa de câmbio desvalorizada. Assim, a melhor opção para o Brasil ter uma moeda mais competitiva seria aumentar o nível de poupança pública, o que passa pela contenção de gastos públicos".
29.8.09
Valorização da taxa de câmbio - a doença brasileira
Porque a taxa de câmbio tende à valorização no Brasil, de acordo com Samuel Pessoa, em matéria publicada no Valor Economico:
Educação básica no Brasil
Dados publicados no livro "Educação Básica no Brasil", organizado por Fernando Veloso, Samuel Pessoa, Ricardo Henriques e Fábio Giambiagi:
- Enquanto apenas 30% da população com 25 anos a 64 anos de idade completou o ensino médio no Brasil, o percentual atinge 88% nos Estados Unidos, 83% na Alemanha, 77% na Coréia do Sul e 50% na Espanha e Chile.
- Comparando-se esse indicador para os grupos etários de 25 a 34 anos (os jovens de hoje) e de 55 a 64 anos (os jovens de três décadas atrás), verifica-se que, na Espanha, no grupo de 55 a 64 anos, apenas 27% têm ensino médio completo, ao passo que entre os mais jovens (25 a 34 anos) o percentual atinge 64%. No Chile, tais porcentagens são de 32% e 64%, respectivamente. Na Coréia do Sul, não apenas os mais idosos têm níveis de educação similares aos dos jovens de hoje no Brasil (37%), mas o percentual de jovens que concluiu o ensino médio atingiu 97%. No Brasil, as mesmas percentagens correspondem a 11% e 38%, uma diferença de 27%, bem menor do que os 60% de diferença da Coréia do Sul.
2.8.09
Redução da criminalidade
Em 2000, ocorriam em média 15 assassinatos por dia em São Paulo - capital. Agora, são 3,5. As causas desta redução, segundo a Folha de São Paulo, foram a forte expansão no número de unidades prisionais, o investimento na capacitação policial, o aperfeiçoamento de métodos e o aumento dos índices de elucidação de crimes, o fim das grandes ondas de migração e a elevação da idade média da população.
Em artigo em The New York Times, também publicado hoje, estes e outros fatores são mencionados como explicação para a queda rápida e generalizada das taxas de criminalidade nos Estados Unidos, mas a conclusão é que não se sabe ao certo o que está por trás desta tendencia.
Em artigo em The New York Times, também publicado hoje, estes e outros fatores são mencionados como explicação para a queda rápida e generalizada das taxas de criminalidade nos Estados Unidos, mas a conclusão é que não se sabe ao certo o que está por trás desta tendencia.
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