22.11.09

Ajuda econômica internacional

Nicholas Kristof resume o debate atual sobre a efetividade da ajuda econômica internacional aos países pobres, em artigo publicado em The New York Times.

2.11.09

Avanços da escolaridade no Brasil



Da coluna de Naércio Menezes, no Valor Econômico deste fim de semana:
  • "A figura acima mostra que a porcentagem de jovens que, aos 22 anos de idade, tinha concluído apenas alguma série do ensino fundamental era de 60% em 1998 e declinou para 30% em 2008. A parcela de jovens que atinge o ensino médio passou de 30% para 50%, enquanto a parcela que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos. Analisar o perfil educacional dos mais jovens é importante porque as mudanças na margem antecipam o que acontecerá com os trabalhadores do país no futuro, quando esses jovens forem incorporados ao mercado de trabalho, se o ritmo da evolução educacional permanecer o mesmo".
  • "Ainda há muito a ser feito, em termos de acesso à educação no Brasil. Somente 55% dos nossos jovens entre 25 e 29 anos de idade completam pelo menos o ensino médio. Nos EUA, essa porcentagem atualmente é de 90%. Ela era 55% em 1950, ou seja, estamos 58 anos atrasados. Com relação ao ensino superior, 30% da população americana acima de 25 anos de idade hoje tem ensino superior, enquanto no Brasil esse índice ainda é de 10%".
  • "Em termos salariais, continua valendo a pena estudar, apesar da entrada maciça de jovens mais educados no mercado de trabalho. Entre os empregados, o salário médio dos que pararam de estudar em alguma série do ensino fundamental dobrou nos últimos 10 anos, passando de R$ 305 para R$ 605, como resultado dos aumentos reais de salário mínimo. O salário médio das pessoas que concluíram o ensino médio aumentou 48% no mesmo período, enquanto a remuneração dos formados no ensino superior aumentou só 35%. Mesmo assim, quem completa o ensino superior hoje no Brasil recebe, em média, R$ 2.500, cerca de 4 vezes mais do que quem parou de estudar no ensino fundamental. Já a diferença salarial entre quem completa o ensino médio e quem tem somente o ensino fundamental é de 59%".