31.10.13

Produtividade total dos fatores no Brasil - dados da PWT 8.0


A par da estagnação do capital físico por trabalhador entre 1984 e 2011 (taxa de crescimento de apenas 0,77% ao ano, neste período), o outro fator que explica a estagnação do produto por trabalhador no Brasil, nas últimas três décadas, é o acentuado declínio da produtividade total dos fatores.

A produtividade total dos fatores aumentou 2,3 vezes, entre 1950 e 1980, e declinou de maneira quase contínua[1], a partir daí, situando-se, em 2011, em um nível 27% abaixo daquele alcançado em 1980.

Fonte dos dados: PWT8.0


[1] As únicas exceções relevantes são os períodos 1993/96 e 2006/2010, em que a PTF aumentou às taxas de 1,80% a.a. e 1,40 a.a., respectivamente.

Capital físico por trabalhador no Brasil - dados da PWT 8.0


O produto por trabalhador (Y/L) no Brasil aumentou 3,8 vezes, entre 1950 e 1980, ao passo que, nas três décadas seguintes, se elevou em apenas 10%.

Um dos fatores que explicam a estagnação do produto por trabalhador, a partir de 1981, é a queda na taxa de crescimento da relação capital físico por trabalhador (K/L), mostrada no gráfico acima.

O capital físico por trabalhador aumentou 2,5 vezes, entre 1950 e 1983, permaneceu estagnado durante o restante da década de 80, voltou a se elevar na década de 90 e teve seu crescimento interrompido novamente a partir de 2000. Entre 1984 e 2011, aumentou apenas 24%.

Fonte dos dados: PWT 8.0