21.6.12
Crescimento econômico no Brasil
Reuni neste link minhas notas de aula sobre crescimento econômico no Brasil.
8.5.12
Deflação
Desde o início da crise financeira internacional em 2008, os Bancos Centrais das economias desenvolvidas estão empenhados em evitar que a deflação, ou seja, uma queda generalizada de preços, se estabeleça, em decorrência da insuficiência de demanda agregada.
Por que uma deflação causada pela insuficiência de demanda é considerada indesejável? O principal motivo é que a deflação pode provocar novas reduções da demanda agregada, agravando a recessão e mesmo levando a economia a uma depressão.
A deflação pode causar redução da demanda agregada através dos seguintes canais:
1. Se os consumidores esperam uma queda futura de preços, podem adiar suas compras, reduzindo o gasto em consumo.
2. A redução dos salários pode afetar a confiança das famílias e, portanto, de novo, a sua propensão a consumir.
3. Quando a taxa de juros nominal alcança o seu limite inferior, ou seja, chega a zero, a deflação pode causar um aumento da taxa de juros real, o que induzirá a redução dos gastos em consumo e investimento e das exportações líquidas.
4. A deflação aumenta a dívida das famílias e empresas em termos reais, o que pode levar a queda das despesas de consumo e investimento.
5. Se, em decorrência do aumento da taxa de juros real e do valor das suas dívidas, em um contexto já recessivo, a inadimplência de famílias e empresas aumenta, uma crise financeira pode ocorrer. A consequente redução do crédito provocará queda da demanda agregada.
6. A compressão dos lucros, decorrente da queda dos preços, combinada com o aumento da taxa de juros real, pode causar um colapso do gasto em investimento das empresas.
Por que uma deflação causada pela insuficiência de demanda é considerada indesejável? O principal motivo é que a deflação pode provocar novas reduções da demanda agregada, agravando a recessão e mesmo levando a economia a uma depressão.
A deflação pode causar redução da demanda agregada através dos seguintes canais:
1. Se os consumidores esperam uma queda futura de preços, podem adiar suas compras, reduzindo o gasto em consumo.
2. A redução dos salários pode afetar a confiança das famílias e, portanto, de novo, a sua propensão a consumir.
3. Quando a taxa de juros nominal alcança o seu limite inferior, ou seja, chega a zero, a deflação pode causar um aumento da taxa de juros real, o que induzirá a redução dos gastos em consumo e investimento e das exportações líquidas.
4. A deflação aumenta a dívida das famílias e empresas em termos reais, o que pode levar a queda das despesas de consumo e investimento.
5. Se, em decorrência do aumento da taxa de juros real e do valor das suas dívidas, em um contexto já recessivo, a inadimplência de famílias e empresas aumenta, uma crise financeira pode ocorrer. A consequente redução do crédito provocará queda da demanda agregada.
6. A compressão dos lucros, decorrente da queda dos preços, combinada com o aumento da taxa de juros real, pode causar um colapso do gasto em investimento das empresas.
23.4.12
Variação nos termos de troca e taxa de crescimento do PIB no Brasil
Nas análises sobre crescimento, convém ter sempre em mente o alerta de Easterly, Kremer, Pritchett e Summers (1993):
"Com algumas poucas e famosas exceções, os mesmos países não são bem sucedidos período após período; os países costumam ser 'histórias de sucesso', em um período, e fracassos, no período seguinte".
Easterly, Kremer, Pritchett e Summers (1993) sugerem que boa parte desta variância das taxas de crescimento pode ser explicada por choques relacionados com os termos de troca. Quando variáveis medindo tais choques são acrescentadas a equações de crescimento do tipo Barro, elas apresetam um elevado poder explicativo. O fato de que estes choques apresentam, eles próprios, uma persistência reduzida é apontado como uma evidência a mais de sua relevância para a explicação das (também pouco persistentes) taxas de crescimento.
O gráfico acima mostra a estreita conexão entre a variação nos termos de troca e a taxa de crescimento do PIB no Brasil, durante o período 1995/2011. O coeficiente de correlação simples entre as duas variáveis é 0,71. A regressão sugere que um aumento de 10% nos termos de troca está associado a um aumento absoluto de 2,5 pontos percentuais na taxa de crescimento do PIB.
O índice dos termos de troca com o exterior se elevou em 36,7%, entre 2004 e 2011, e certamente contribuiu para a aceleração do crescimento, verificada naqueles anos. Estes ganhos, entretanto, provavelmente tenderão doravante a ser revertidos, pelo menos em parte.
Referência: Easterly, W.; M. Kremer; L. Pritchett e L. Summers (1993). Good policy or good luck? Country growth performance and temporary shocks, Journal of Monetary Economics 32, p. 459-483.
24.2.12
Evolução da produtividade do trabalho no Brasil - 1950 / 2010
Produto por hora (US$ de 2011) - 1950 / 2010
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