O coeficiente de Gini se reduziu de 0,59 para 0,53, entre 2001 e 2007, no Brasil.
Em artigo da serie One Pager, publicada pelo International Policy Centre for Inclusive Growth, Degol Hailu e Sergei Soares atribuem um terço desta queda a melhoras na educação, verificadas desde o início dos anos 90 e decorrentes da universalização do acesso ao ensino primário e da redução das taxas de repetência.
Outro terço da redução do coeficiente de Gini seria explicado, segundo os autores, pelos vários programas de transferência de renda instituídos no Brasil, nos últimos 15 anos.