13.9.08

Crescimento (falta de) - educação (VII)

Informações sobre a situaçao da educação no Brasil, publicadas na coluna de Armando Castelar Pinheiro, na edição do Valor Econômico deste fim de semana:
  • "De 1960 a 1980, a escolaridade média do brasileiro com 25 anos ou mais de idade estagnou em três anos de estudo".
  • "Em 1980, só metade dos brasileiros de 15 a 17 anos de idade freqüentava a escola e só 15% estavam na série adequada de ensino".
  • "O Brasil vem acordando para esse problema e os resultados aparecem. A escolaridade média da população de 25 anos ou mais subiu 2,4% ao ano em 1981-2005 e, já em 2000, 96% das crianças (7 a 14 anos) e 83% dos jovens (15 a 17 anos) freqüentavam a escola".
  • "Apesar desses avanços, o Brasil ainda progride menos do que precisa e do que faz o resto do mundo. Em 1980, os brasileiros tinham, em média, um ano e meio de estudo a menos que a média de México, Malásia e África do Sul; em 2000, essa diferença dobrara".
  • "Comparações internacionais mostram a precária qualidade do aprendizado em nossas escolas. No PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2006, que avaliou 400 mil estudantes de 15 anos de idade em 57 países, o Brasil ficou na 50ª posição em leitura, 53ª em ciências e 54ª em matemática".
  • "Aumentar o gasto com educação pode ajudar a melhorar esse quadro, mas a falta de recursos não é o problema principal. No Brasil, o setor público gasta cerca de 2,9% do PIB com ensino básico, contra uma média de 3,7% na OCDE. Mais importante, portanto, é elevar a eficiência do gasto".