Abaixo são reproduzidas as principais conclusões do estudo:
- A população do Brasil é hoje de 189,6 milhões de pessoas (crescimento de 1,05% em 2008) e alcançará o pico de 219,1 milhões em 2039, passando a declinar a partir daí.
- A taxa de fecundidade total já se encontra abaixo do nível de reposição das gerações, tendo chegado a 1,95 em 2007. Estimada em 1,86 em 2008, a fecundidade deverá se estabilizar no nível de 1,5 filhos por mulher em idade fértil a partir de 2028.
- A participação da população em idade ativa (15 a 64 anos) na população total, que correspondia a 57,7% em 1980, alcancará o pico de 71% em 2022, passando, então, a declinar em consequência do aumento da proporção de idosos na população total.
- Metade dos residentes no Brasil tinha menos de 20,2 anos em 1980. Com o envelhecimento da população, a idade mediana será de 28,8 anos em 2010 e de 39,9 anos em 2035.
- A expectativa de vida ao nascer era de apenas 45,5 anos em 1940, chegou a 72,7 anos em 2008 e alcançará 81,3 anos em 2050 (ainda inferior à do Japão atual - 82,6 anos).
- A expectativa de vida no Brasil poderia hoje ser 2 ou 3 anos mais elevada, não fosse o efeito da morte prematura de jovens, em decorrência da violência.
- A taxa de mortalidade infantil (crianças de menos de 1 ano) era de 100 por mil em 1970 e de 46,9 por mil em 1990, encontrando-se atualmente no patamar de 23,3 por mil (Argentina = 13,4 por mil). O valor projetado para 2015 é de 18,2 por mil, superior ao valor de 15,6 por mil correspondente à Meta do Milênio, no caso brasileiro.
Sobre a transição demográfica no Brasil, ver também esta postagem anterior.