A Folha de São Paulo relata, em sua edição de hoje, o que está acontecendo nos postos de gasolina de Buenos Aires:
Isso é precisamente o que prediz a teoria econômica - as filas nos postos tendem para um tamanho tal que o custo de oportunidade do tempo passado nelas, somado ao preço subsidiado, equivale ao preço não subsidiado."Franco Duarte, um dos taxistas que faziam fila ontem à tarde em um dos cerca de 200 postos habilitados no país para vender gasolina à metade do preço para taxistas, resumia: 'A economia com a gasolina eu perco com as horas que eu não trabalho aqui, nesta fila. Amanhã vou abastecer ao preço normal'. Duarte, como outros, passou mais de quatro horas em uma fila à espera de abastecer um limite máximo de 40 litros. Rubén Soler era outro motorista que lamentava o tempo perdido, calculando que poderia ganhar até 40 pesos no período - exatamente o valor que era autorizado a abastecer".