Crescimento econômico, entendido como o aumento
relativamente rápido e sustentado da produção de bens e serviços por habitante,
é um fenômeno recente, observado apenas nos últimos dois séculos da história da humanidade.
Joel Mokyr, no livro “A
Culture of Growth: The Origins of the Modern Economy”, propõe que a
emergência do crescimento econômico decorreu de uma mudança cultural – a disseminação
da idéia de que o mundo natural é uma realidade objetiva, que pode ser
compreendida e, a partir disso, controlada, tendo em vista o aumento do bem
estar humano.
A gestação e difusão desta concepção do mundo, para Mokyr, foi um resultado da formação na Europa, a partir do século XVII, de uma comunidade transnacional de “scholars”, caracterizada por uma nova atitude com relação à produção do conhecimento, baseada nas normas de Merton do "comunalismo, universalismo, desinteresse e ceticismo organizado”.
Mais do que a geografia (à la Diamond) ou as instituições (à la North), foram as idéias, a cultura que tiveram um papel decisivo para o crescimento econômico, de acordo com Mokyr.
A gestação e difusão desta concepção do mundo, para Mokyr, foi um resultado da formação na Europa, a partir do século XVII, de uma comunidade transnacional de “scholars”, caracterizada por uma nova atitude com relação à produção do conhecimento, baseada nas normas de Merton do "comunalismo, universalismo, desinteresse e ceticismo organizado”.
Mais do que a geografia (à la Diamond) ou as instituições (à la North), foram as idéias, a cultura que tiveram um papel decisivo para o crescimento econômico, de acordo com Mokyr.
Enrico Spolaore resenha o livro neste working paper da NBER.