"Se a Rodada Doha fracassar, uma alternativa para o Brasil é perseguir pactos bilaterais e regionais de livre comércio tendo em conta dois importantes princípios: (1) as áreas de livre comércio são preferíveis às uniões aduaneiras, como o Mercosul, porque não nos comprometem a manter barreiras contra os produtos de outros países; (2) os ganhos no comércio internacional são, em geral, proporcionais ao tamanho dos nossos parceiros. Por isso, acordos com as grandes economias -EUA, Japão, China e União Européia- têm potencial muito maior de gerar benefícios do que pactos com a Venezuela ou a Bolívia. Esses princípios aparentemente contradizem a atual doutrina do Itamaraty, mas constituem o melhor caminho para que o Brasil se aproveite do crescimento global".
22.4.07
Alternativa a Doha
José Alexandre Scheinkman, na sua coluna da Folha de São Paulo, examina as alternativas com que conta o Brasil, no caso de um fracasso da Rodada Doha: