Eicher, Peñalosa e Teksoz, num paper recente, retomam esta questão, chegando através de diversos exercícios empíricos, a duas conclusões principais:
- As instituições não têm efeito direto sobre o nível do produto por trabalhador - o que elas fazem é modificar o impacto dos estoques de fatores, ou seja, as elasticidades do produto em relação ao capital físico e humano.
- Enquanto instituições melhores ampliam a contribuição do capital físico para o produto, o efeito contrário se observa para o capital humano - quanto melhores as instituições, menor o impacto do capital humano. As instituições importam mais para o crescimento nos países com baixo capital humano. A relação das instituições com o capital físico é de complementaridade, ao passo que com o capital humano é de substituição.