"A existência de programas assistenciais é a expressão de uma sociedade civilizada. O fato de eles existirem fala bem do Brasil. Agora, uma coisa é defender a existência dos programas, e outra é o que tem acontecido ao longo dos últimos 12 anos. Vamos tomar como referência a situação de duas pessoas: uma que já tivesse um benefício assistencial em 1994, da LOAS ou aposentadoria rural, e outra, um trabalhador que trabalha 10 ou 12 horas por dia, ganha seu dinheiro suado e paga todos os seus impostos desde 1994. A primeira pessoa, que recebe um benefício do Estado sem nunca ter contribuído para isso, tem hoje um poder aquisitivo mais de 100% superior ao que tinha em 1994. A outra pessoa, que sustenta o país, que faz o país crescer, tem hoje um poder aquisitivo inferior ao daquela época. Tendo isso em vista, deveríamos contemplar a possibilidade de desvincular o piso previdenciário do salário mínimo".
4.3.07
Premiar o trabalho
Abaixo, trecho da entrevista de Fábio Giambiagi, publicada na edição de hoje da Folha de São Paulo: