"A redução dos índices de homicídios em território paulista tornou-se tendência. Em 1999, pico de homicídios, foram 12.818 mortes (ou 35 para cada grupo de 100 mil habitantes). No ano passado, o número bruto e a taxa de assassinatos já haviam caído mais de 50%. Foram 6.164 óbitos (15 para cada 100 mil paulistas). Essa evolução favorável não deve servir de desculpa para as autoridades baixarem a guarda. A quantidade, relativa e absoluta, de homicídios ainda é inaceitável. Há evidências, ademais, de que a geografia do crime vai se alterando. A violência se torna mais pronunciada nas franjas dos grandes centros urbanos e no interior. São em geral regiões que foram alvo de forte adensamento populacional recente - apresentam nível elevado de desagregação social e menor presença de serviços públicos. Ações bem-sucedidas nesses casos indicam que a prevenção de assassinatos inclui apreensão maciça de armas, fechamento de bares e elucidação rápida dos crimes".
27.2.07
Tendências da criminalidade em São Paulo
Um editorial da Folha de São Paulo de hoje examina a evolução recente da taxa de homicídios no Estado de São Paulo: