A pesquisa econômica recente sobre "felicidade" indica que:
(1) como seria de esperar, os ricos são em geral mais felizes do que os pobres.
(2) ao contrário do que se poderia imaginar, os países não se tornam mais felizes à medida que enriquecem - a "felicidade" medida em surveys nacionais pouco mudou nos últimos cinquenta anos.
"Hábito" e "rivalidade" explicariam o segundo resultado. As pessoas se habituam ao que têm, não importa quanto elas tenham. Além disso, ter muitas coisas não basta se outras pessoas têm mais.
A edição especial de fim de ano de The Economist faz uma revisão desta literatura e sugere que uma economia florescente pode talvez proporcionar uma solução para este problema.
Adendo: Uma versão em português do artigo mencionado acima foi publicada no Valor Econômico - edição de 2 de janeiro de 2006 / página A20.